O naturalista inglês Henry Walter Bates (1825 – 1892), em suas viagens ao longo do Amazonas, observou grande quantidade de Borboletas pretas e pardas, em locais habitados por enorme quantidade de pássaros e outros animais insetívoros. Tais Borboletas baseavam sua defesa no sabor desagradável, mas, em determinadas ocasiões, encontrava Borboletas de espécie diferente que, embora fossem confundidas pelo aspecto com as anteriores, não possuíam o mesmo sabor desagradável.
Bates demonstrou que as espécies comestíveis protegiam-se dos inimigos por meio de sua semelhança com as outras Borboletas, constituindo um caso de mimetismo. Este tipo de mimetismo, no qual uma espécie inofensiva protege-se imitando uma outra nociva, é conhecido com o nome de mimetismo batesiano. Os animais copiados são chamados de modelos e os imitadores são chamados de miméticos. Os atacantes logo aprendem que certos tipos de insetos ou certas características de cor estão associados a ferrões ou a sabores repugnantes, respeitando todos os insetos que apresentam estas características, o que se torna um benefício para os miméticos.
Bates demonstrou que as espécies comestíveis protegiam-se dos inimigos por meio de sua semelhança com as outras Borboletas, constituindo um caso de mimetismo. Este tipo de mimetismo, no qual uma espécie inofensiva protege-se imitando uma outra nociva, é conhecido com o nome de mimetismo batesiano. Os animais copiados são chamados de modelos e os imitadores são chamados de miméticos. Os atacantes logo aprendem que certos tipos de insetos ou certas características de cor estão associados a ferrões ou a sabores repugnantes, respeitando todos os insetos que apresentam estas características, o que se torna um benefício para os miméticos.